domingo, 10 de novembro de 2013

O fantasma do banco falido


BANCO AUXILIAR DE SÃO PAULO foi um banco de propriedade da família Bonfiglioli liquidado pelo Banco Central em 19 de novembro de 1985, junto com o Banco do Commércio e Indústria de São Paulo (Comind). A ex-ministra Zélia Cardoso de Melo (governo Collor) foi analista senior do banco entre 1977/78.  O símbolo do antigo banco hoje pode ser visto na imponente porta de ferro de uma loja na Vila Leopoldina.
O economista Eduardo Luis Lundberg, da equipe do Banco Central, escreveu sobre o fechamento dos dois bancos: “Imediatamente após a decretação da intervenção (num final de sexta-feira), todas as agências e dependências foram leiloadas aos demais bancos, com respectivos funcionários e depósitos garantidos pelo governo. Na segunda-feira, na abertura dos bancos, as agências já funcionavam sob nova administração, estando disponíveis para saque os depósitos a vista, as aplicações lastreadas em títulos públicos e os depósitos em caderneta de poupança até limite então garantido pelo governo (5.000 UPC – Unidades Padrão de Capital).” 
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Texto extraído de Saneamento do sistema financeiro, a experiência brasileira dos últimos 25 anos. SADDI, Jairo (Org.) – Intervenção e Liquidação Extrajudicial no Sistema Financeiro Nacional – 25 anos da Lei 6.024/74, Textonovo, São Paulo, 1999.

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